Adolphe-William Bouguereau







"Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio."

"Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia."

"O curso do amor verdadeiro nunca fluiu suavemente."


William Shakespeare




"Um dia você aprende que...verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem tem na vida... aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam..."

William Shakespeare



Adolphe-William Bouguereau



***

Adolphe-William Bouguereau








"Não importa em quantos pedaços seu coração foi partido. O mundo não pára para que você o conserte."

William Shekespeare

Adolphe-William Bouguereau

*Soneto 17 *

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

William Shakespeare

Adolphe-William Bouguereau




Soneto 53


De que substância foste modelado,
Se com mil vultos o teu vulto medes?
Tantas sombras difundes, enfeixado
Num ser que as prende, e a todas sobre excedes;


Adônis mesmo segue o teu modelo
Em vã, esmaecida imitação;
A face helênica onde pousa o belo
Ganhou em ti maior coloração;


A primavera é cópia desta forma,
A plenitude és tu, em que consiste
O ver que toda graça se transforma


No teu reflexo em tudo quanto existe:
Qualquer beleza externa te revela

Que a alma fiel em ti acha mais bela.


William Shakespeare



William Adolphe Bouguereau


Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme.
São ciumentos porque são.
O ciúme é um monstro que
a si mesmo se gera e de si mesmo nasce.


Meu Senhor, livrai-me do ciúme!
É um monstro de olhos verdes,
que escarnece do próprio pasto que o alimenta.
Quão felizardo é o enganado que, cônscio de o ser,
não ama a sua infiel!
Mas que torturas infernais padece o homem que,
amando, duvida, e, suspeitando, adora.


Deuses imortais!
Rogo por mim e por ninguém mais.
Que jamais cresça em meu peito um coração
que confie num juramento ou numa afeição.


William Shakespeare